*Por Luiz Fernando Alfredo
Os partidos políticos com objetivos definidos surgiram na era Getulista, sempre seguindo ideais reformistas de seus fundadores e baseados nas mudanças internacionais revolucionárias dos países livres, em especial a América Latina, em consonância com seus potenciais econômicos.
A partir do ano de 1964 com a instalação da ditadura militar, atos institucionais decretados pelo regime totalitário, alguns partidos surgiram e outros tiveram seus registros cassados, enfim, os números destas Entidades ficaram restritos e vigiados pelos Militares.
Mediante a eleição indireta de Tancredo Neves tendo como vice José Sarney (simpatizante da ditadura) e logo em seguida o impedimento do mesmo, em função de seu passamento, Sarney foi presenteado com o poder; justamente um filhote da ditadura com ideários de direita conservadora.
Após o movimento das “diretas Já” promulgou-se a Constituição Federal de 1988, bem ao estilo antagônico ao passado, garantindo-se direitos fundamentais próprios de uma democracia plena.
Fernando Collor se tornou o primeiro presidente eleito pelo voto popular, empunhando uma bandeira de “Caçador de Marajás”, desprezando a coalizão com o poderoso PMDB, que se tornara a maior agremiação política, vias de consequência, Collor foi cassado por muito pouco e daí começou o “racha” no PMDB, surgindo o PSDB, buscando espaços para seus caciques de elite.
A partir destas mudanças passamos a contar com PMDB, PSDB, PT, PPS, PFL, PTB e PDT onde se congrega os maiores caciques da república; foram criados novos partidos (atualmente 33 partidos), a maioria de aluguel ou à venda, após vislumbrarem as vantagens do Presidencialismo de coalizão (aluguel de legendas, tempo de mídia e outras vertentes); e o tradicional PMDB ficou como um partido que determina os resultados de eleições majoritárias e projetos governamentais – nunca de fora da situação – barganhando seus interesses com o executivo e abrindo espaço e expertise para os demais partidos pequenos.
Há muito tempo que o idealismo só cola nos discursos oportunistas, explorando a esperança do eleitorado desinformado. Esta palhaçada de conservadorismo, liberalismo, neoliberalismo são rótulos para enfeitar as falas de cientistas políticos. O que vemos de verdade é o egocentrismo e fisiologismo dos políticos. O Tesouro Nacional não tem que compensar parlamentares para votar aquilo que é necessário para o bom desempenho do país.
Com as convicções do maior enganador de todos os tempos (Lula) contaminando o sistema, os partidos repartiram o Brasil como quiseram, locupletaram os cofres dos companheiros e partiram para uma batalha extremista para embaralhar a opinião pública, sendo que embora sejamos favoráveis a renúncia de Temer, os grandes responsáveis pelo colapso econômico da nação brasileira estão no PT que não se parte; quando lhe interessa, não tem vergonha de espalhar mentiras estapafúrdias conduzido por aquele que se acha o “O enviado para propagar o bem, o belo e o bom”.O alfabetizado mais esperto e mentiroso do país, Luís Inácio Lula da Silva, que conseguiu a façanha até de desestabilizar a harmonia dos poderes. Contrariando a letra do nosso hino nacional – “Verás que um filho teu não foge à luta” – estamos assistindo o maior e mais vergonhoso surto de traição entre correligionários, aliados, num desonroso “salve-se quem puder”.
1 Resposta Até Agora ↓
1 OS INTOCÁVEIS - Bala o ninja & Crazy Dog // jul 25, 2017 at 11:33 AM
Claro que não! São quadrilhas especializadas em roubar nosso dinheiro q ue pagamos com tanto suor para o governo!
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