Ansiedade: Definição, Prevalência, Sintomas e Tratamento

Mayara de Paula Lajara (*)
A ansiedade é um estado psíquico natural que é muito útil para nos alertar de um perigo e fazer com que nos preparemos para enfrentá-lo. No entanto, ela tem sido definida, de maneira geral, como um estado emocional desagradável acompanhado de desconforto físico e que, geralmente, possui relação com o medo.
Existem dois tipos de ansiedade, a ansiedade comum faz as pessoas agirem rápido, porque ficamos eufóricas, além de nos manterem vivos e permitir que tenhamos reações adequadas a situações de perigo.
A ansiedade patológica tem o efeito contrário: pessoas com esse tipo de ansiedade acabam não conseguindo executar tarefas simples do dia a dia, como ir ao trabalho ou fazer uma pesquisa para a faculdade, porque se sentem ansiosas demais e acabam “travando” na hora de desenvolvê-las, o que prejudica a saúde da mente e do corpo.
Trata-se de uma doença psiquiátrica que atinge 264 milhões de pessoas no mundo inteiro, incluindo 18 milhões de brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil é o país com a população mais ansiosa do mundo.
Os sintomas psicológicos da ansiedade são: apreensão, medo, angústia, inquietação, insônia, dificuldade de concentração, incapacidade de relaxar, preocupações com desgraças futuras e pensamentos catastróficos de ruína ou adoecimento.
Já os sintomas físicos consideram-se: sudorese, falta de ar, hiperventilação, boca seca, formigamento, náusea, tremores, tensão muscular, dor no peito, taquicardia (coração acelerado), sensação de desmaio, tonturas, urgência para ir ao banheiro.
A terapia cognitivo-comportamental vem mostrando resultados positivos no tratamento da ansiedade, e tem por objetivo “reduzir a ansiedade ao ensinar o paciente a identificar, avaliar, controlar e modificar seus pensamentos negativos relacionados à noção de perigos e comportamentos associados. O foco da terapia são as dificuldades vivenciadas nessa relação entre emoção, pensamento e comportamento.
Assim, são feitas intervenções diretas para a modificação de aspectos disfuncionais e a sua substituição por processos mais saudáveis. Por isso, as técnicas de terapia cognitivo-comportamental são partes fundamentais da atuação na clínica.
(*) CRP 04/38669 Psicóloga | Especialista em Avaliação Psicológica/Mestra em Psicologia da Saúde | Clínica de Psicologia Preparamente

1 Resposta Até Agora ↓
1 Fernando // maio 17, 2020 at 3:26 PM
Eu me sinto muito mal tenho sensação de que tudo vai acontecer de ruim tenho pensamento de suicídio
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